Transporte Internacional: 5 erros comuns

Enviar ou receber mercadorias de um país para outro parece simples quando vemos apenas o contêiner no porto ou a carga sendo descarregada no aeroporto. Mas, por trás dessa cena, existe um processo longo, cheio de detalhes técnicos, prazos apertados e erros comuns no transporte internacional que podem custar caro.

Basta um deslize para o cronograma estourar e as despesas saltarem.

Neste artigo, apresentamos cinco erros que se repetem em diversas operações e como evitá-los com soluções que realmente funcionam.

Transporte Internacional: 5 erros comuns

Quais são os 5 erros comuns no transporte internacional?

Os tropeços mais recorrentes se concentram em cinco pontos: escolher o modal errado, usar embalagem inadequada, preencher documentos de forma imprecisa, embarcar sem seguro e trabalhar com parceiros logísticos pouco confiáveis.

Separamos cada item para explicar por que eles geram impacto direto em prazo, custo e segurança da carga.

Escolha inadequada da modalidade de transporte

Quando o modal é definido apenas pelo preço do frete, a economia inicial pode virar prejuízo.

Um lote de peças urgentes embarcado por navio chega fora do prazo e implica multas contratuais; já produtos volumosos enviados de avião pagam tarifa por peso dimensional e encarecem a operação.

Para decidir com segurança, é preciso considerar valor, peso e dimensões da carga, urgência, infraestrutura no destino, exigências sanitárias ou de temperatura e custos indiretos, como taxas, sobretaxas e tarifas portuárias/aeroportuárias.

Uso de embalagens inadequadas

A embalagem protege o produto contra impacto, umidade, vibração e variação de temperatura — condições comuns em qualquer viagem internacional.

Ou seja, caixas frágeis, pallets mal fixados ou falta de identificação de manuseio aumentam o risco de avaria e retrabalho.

Além da perda material, há a possibilidade de o cliente recusar o lote no destino, comprometendo prazos e reputação.

Erros na emissão de documentos

Invoice, packing list, certificado de origem, conhecimento de embarque: todos precisam conversar entre si.

Um código NCM equivocado pode alterar alíquotas, exigir licenças extras ou levar a retenção da carga pela Receita.

Por sua vez, divergências de peso, quantidade ou valor travam o desembaraço, resultando em armazenagem prolongada e multa.

Por isso, criar modelos padronizados, revisar os campos críticos e validar o draft do conhecimento de embarque antes do embarque são rotinas simples que mantêm o fluxo de documentos alinhado e evitam taxas inesperadas.

Não contratar um seguro internacional de carga

Embarcar sem seguro é apostar que nada dará errado em um caminho repleto de variáveis fora do seu controle.

Por exemplo, se o contêiner sofre roubo no terminal, o valor integral da mercadoria sai do seu caixa.

Se um incêndio, tempestade ou colisão danifica a carga, você paga a reposição, o frete de retorno e a armazenagem emergencial.

Aliás, caso a avaria interrompa a linha de produção, ainda entram multas contratuais, frete expresso para reposição e perda de credibilidade perante o cliente.

Enfim, mesmo pequenos incidentes — como umidade excessiva ou manuseio inadequado — geram retrabalho, inspeções adicionais e atrasos que corroem as margens de lucro.

Sem a apólice, cada risco logístico vira despesa direta, comprometendo o fluxo de caixa e a imagem da empresa em toda a cadeia de suprimentos.

Não investir em parceiros logísticos confiáveis

Selecionar o operador logístico ou o agente de carga apenas pelo menor orçamento é estratégia arriscada.

Falta de rede internacional, ausência de certificações (OEA, IATA) e baixo capital de giro aumentam as chances de atraso, erro documental e falta de suporte na hora crítica.

Por isso, examinar histórico de compliance, buscar referências de mercado e checar infraestrutura tecnológica do parceiro — como rastreamento em tempo real e equipe dedicada — garante que a operação seja conduzida por profissionais capazes de resolver imprevistos com agilidade.

Como evitar os erros comuns no transporte internacional

Depois de entender onde acontecem os deslizes, o próximo passo é estruturar um plano preventivo.

Assim sendo, ele precisa unir análise da carga, revisão de documentos, escolha criteriosa de fornecedores, monitoramento constante e transferência de risco via seguro.

A seguir, apontamos as ações fundamentais que transformam a vulnerabilidade em eficiência.

Considere as características específicas da carga

Peso, dimensões, fragilidade, valor e exigência de temperatura são as variáveis do seu produto que definem, ao mesmo tempo, a embalagem ideal e o modal mais eficiente.

Quer dizer, se o produto for delicado ou de alto valor, a regra é optar por caixas reforçadas, proteção interna e um modal rápido que limite vibração e umidade.

Já para cargas menos sensíveis, pallets fumigados e rotas marítimas podem oferecer melhor custo-benefício sem comprometer a integridade.

Seja qual for seu produto, mapear esses requisitos ainda na fase de cotação evita improvisos caros — como pagar excesso de cubagem por embalagem superdimensionada ou reembalar às pressas antes do embarque.

Em resumo, entender a carga no detalhe converte-se em menor índice de avarias, lead time previsível e economia real no frete.

Analise e aprove o draft dos documentos antes do embarque

Solicite ao agente o rascunho do conhecimento de embarque e compare com invoice e packing list.

Verifique códigos NCM, Incoterm, pesos, quantidades e país de origem.

Ajustes feitos antes do navio zarpar ou do avião decolar são gratuitos; correções no destino envolvem taxas, exigem nova conferência e atrasam o desembaraço.

Uma boa ideia é uma lista de verificação compartilhada entre exportador, importador e despachante para facilitar a revisão colaborativa e diminuir as chances de erro.

Contrate os serviços de parceiros logísticos especializados na sua carga

Segmentos como farmacêutico, químico ou projetos industriais têm normas específicas e fiscalização mais rigorosa.

Portanto, operadores acostumados a esses mercados conhecem os trâmites regulatórios, utilizam embalagens apropriadas e já têm canais de comunicação abertos com autoridades.

Essa experiência, com toda certeza, reduz a curva de aprendizagem, acelera licenças e entrega previsibilidade de custo e prazo.

Monitore a operação e gerencie os riscos

Tecnologia de rastreamento em tempo real mostra localização, temperatura e integridade do lacre do contêiner.

Alertas automáticos avisam sobre desvios de rota ou atrasos, permitindo ações rápidas, como a troca de modal ou redirecionamento para outro porto.

Registrar indicadores — tempo de trânsito, ocorrências de avaria, custos extras — ajuda a identificar gargalos e a negociar contratos melhores nas próximas remessas.

Em resumo, a tecnologia é uma das suas maiores aliadas.

Contrate um seguro internacional adequado para sua carga

Por fim, compare franquias, coberturas e exclusões das apólices disponíveis.

Se a mercadoria for essencial para a linha de produção, inclua a extensão de lucros cessantes. Afinal, produtos com alto valor em dólar podem exigir cláusula de variação cambial.

Reavalie o valor segurado a cada embarque, considerando tanto o preço do produto quanto o custo logístico já pago.

Assim, o caixa da empresa fica protegido mesmo em cenários extremos.

Mas, em hipótese alguma, embarque sem um seguro internacional.

Transporte internacional é com a BWLog

Na BWLog, cada embarque começa com uma análise de risco personalizada para criarmos soluções inovadoras e sustentáveis que atendam às suas necessidades específicas.

Somos líderes em logística integrada, com especialização em soluções para o mercado de líquidos e agrobusiness.

Com a BWLog, você acompanha o avanço da carga enquanto nossos especialistas revisam documentos, negociam espaço e resolvem imprevistos diretamente nos terminais.

Precisa de agilidade, transparência e controle de custos? Entre em contato conosco e descubra como transformar suas operações internacionais em vantagem competitiva!

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

Artigos relacionados